Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 116(6): 1091-1098, Jun. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1278330

RESUMO

Resumo Fundamento A quantificação não invasiva da reserva fracionada de fluxo miocárdico (FFR TC ) através de software baseado em inteligência artificial em versão mais atualizada e tomógrafo de última geração (384 cortes) apresenta elevada performance na detecção de isquemia coronariana. Objetivos Avaliar o desempenho diagnóstico da FFR TC na detecção de doença arterial coronariana (DAC) significativa em relação ao FFRi, em tomógrafos de gerações anteriores (128 e 256 cortes). Métodos Estudo retrospectivo com pacientes encaminhados à angiotomografia de artérias coronárias (TCC) e cateterismo (FFRi). Foram utilizados os tomógrafos Siemens Somatom Definition Flash (256 cortes) e AS+ (128 cortes). A FFR TC e a área luminal mínima (ALM) foram avaliadas em software (cFFR versão 3.0.0, Siemens Healthineers, Forchheim, Alemanha). DAC obstrutiva foi definida como TCC com redução luminal ≥50% e DAC funcionalmente obstrutiva como FFRi ≤0,8. Todos os valores de p reportados são bicaudais; e quando <0,05, foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Noventa e três pacientes consecutivos (152 vasos) foram incluídos. Houve boa concordância entre FFR TC e FFRi, com mínima superestimação da FFR TC (viés: -0,02; limites de concordância: 0,14 a 0,09). Diferentes tomógrafos não modificaram a relação entre FFR TC e FFRi (p para interação = 0,73). A FFR TC demonstrou performance significativamente superior à classificação visual de estenose coronariana (AUC 0,93 vs. 0,61, p <0,001) e à ALM (AUC 0,93 vs. 0,75, p <0,001) reduzindo o número de casos falso-positivos. O melhor ponto de corte para a FFR TC utilizando um índice de Youden foi de 0,85 (sensiblidade, 87%; especificidade, 86%; VPP, 73%; NPV, 94%), com redução de falso-positivos. Conclusão FFR TC baseada em inteligência artificial, em tomógrafos de gerações anteriores (128 e 256 cortes), apresenta boa performance diagnóstica na detecção de DAC, podendo ser utilizada para reduzir procedimentos invasivos.


Abstract Background The non-invasive quantification of the fractional flow reserve (FFRCT) using a more recent version of an artificial intelligence-based software and latest generation CT scanner (384 slices) may show high performance to detect coronary ischemia. Objectives To evaluate the diagnostic performance of FFRCT for the detection of significant coronary artery disease (CAD) in contrast to invasive FFR (iFFR) using previous generation CT scanners (128 and 256- detector rows). Methods Retrospective study with patients referred to coronary artery CT angiography (CTA) and catheterization (iFFR) procedures. Siemens Somatom Definition Flash (256-detector rows) and AS+ (128-detector rows) CT scanners were used to acquire the images. The FFRCT and the minimal lumen area (MLA) were evaluated using a dedicated software (cFFR version 3.0.0, Siemens Healthineers, Forchheim, Germany). Obstructive CAD was defined as CTA lumen reduction ≥ 50%, and flow-limiting stenosis as iFFR ≤0.8. All reported P values are two-tailed, and when <0.05, they were considered statistically significant. Results Ninety-three consecutive patients (152 vessels) were included. There was good agreement between FFRCT and iFFR, with minimal FFRCT overestimation (bias: -0.02; limits of agreement:0.14-0.09). Different CT scanners did not modify the association between FFRCT and FFRi (p for interaction=0.73). The performance of FFRCT was significantly superior compared to the visual classification of coronary stenosis (AUC 0.93vs.0.61, p<0.001) and to MLA (AUC 0.93vs.0.75, p<0.001), reducing the number of false-positive cases. The optimal cut-off point for FFRCT using a Youden index was 0.85 (87% Sensitivity, 86% Specificity, 73% PPV, 94% NPV), with a reduction of false-positives. Conclusion Machine learning-based FFRCT using previous generation CT scanners (128 and 256-detector rows) shows good diagnostic performance for the detection of CAD, and can be used to reduce the number of invasive procedures.


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana , Estenose Coronária , Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico , Índice de Gravidade de Doença , Inteligência Artificial , Tomografia Computadorizada por Raios X , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Angiografia Coronária , Constrição Patológica , Vasos Coronários , Aprendizado de Máquina , Angiografia por Tomografia Computadorizada
2.
In. Hajjar, Ludhmila Abrahão; Kalil Filho, Roberto; Hoff, Paulo Marcelo Gehm. Manual de condutas em cardio-oncologia / Manual of conducts in cardiology and oncology. Rio de janeiro, Atheneu, 1ª; 2018. p.95-110.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-875221
3.
In. Sousa, Amanda Guerra de Moraes Rego; Abizaid, Andrea Claudia Sousa; Amato, Vivian Lerner; Meneghelo, Romeu Sérgio; Sousa, J. Eduardo Moraes Rego. Nova Série Monografias Dante Pazzanese Fundação Adib Jatene. Rio de Janeiro, Elsevier, 2014. p.469-559, ilus.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1080890

RESUMO

Os distúrbios do sono, apesar de altamente prevalentes, são subdiagnosticados e consequentemente não tratados. Isso ocorre em parte pela falta de investigação na rotina da atenção primária, pela falta de conhecimnento sobre a importância do tema pelos profissionais de saúde e também pelo reduzido número de laboratórios do sono disponíveis. Diversos estudos demonstram a relação das alterações tanto da quantidade como da qualidade do sono com os fatores de risco para doença aterosclerótica e o aumento do risco cardiovascular. O diagnóstico dos distúrbios do sono pode ser suspeitado pela histórica clínica e pelo exame físico, mas geralmente é confirmado pelo exame de polissonografia, que pode ser realizado em laboratório do sono durante a noite toda ou domiciliar...


Assuntos
Apneia Obstrutiva do Sono , Doenças Cardiovasculares , Sono/fisiologia
4.
J. bras. nefrol ; 34(2): 122-129, abr.-jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-643712

RESUMO

INTRODUÇÃO: Insuficiência renal aguda (IRA) acontece com frequência em pacientes críticos, porém a significância clínica de sua ocorrência não tem sido determinada na insuficiência cardíaca descompensada (ICD). OBJETIVOS: Estudar a ocorrência e valor prognóstico da IRA em pacientes internados por ICD e avaliar comparativamente com aqueles sem a complicação o perfil clínico-laboratorial e a mortalidade intra-hospitalar. MÉTODOS: Estudo prospectivo em 85 pacientes internados em terapia intensiva (UTI) por ICD entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Foi feito o diagnóstico de insuficiência cardíaca (IC) conforme critérios de Boston (escala > 8) e exames complementares, e o diagnóstico de IRA utilizando a classificação AKIN. Na análise estatística, utilizaram-se teste t de Student, qui-quadrado e modelo de regressão com múltiplas variáveis, considerando estatisticamente significativo p < 0,05. RESULTADOS: Predominaram homens (55%), valvopatia foi a principal etiologia da IC (42,4%), e má aderência/medicação inadequada foi a principal causa de descompensação (22,4%). IRA ocorreu em 76,5% dos indivíduos (4,7% estágio 1, 32,9% estágio 2 e 38,8% estágio 3 AKIN). Havia mais pacientes com anemia (p = 0,01) e acima de 60 anos (p = 0,02) no grupo com IRA quando comparado ao controle. Todos os pacientes com disfunção renal prévia desenvolveram IRA. Em média, permaneceram internados por 7,7 dias (grupo IRA 8,8 ± 6,6 dias; grupo não IRA 4 ± 1,4 dias; p < 0,01). A mortalidade foi maior no grupo com IRA (p = 0,04), principalmente no estágio 3 (p < 0,01). Identificou-se como preditor independente de IRA o número de dias em UTI (p = 0,02). IRA foi o único preditor independente de mortalidade no grupo (p = 0,05). CONCLUSÃO: IRA ocorre com frequência em ICD, principalmente em estágios AKIN mais avançados, na população renal crônica e idosa, e relaciona-se a maior tempo de internação e mortalidade.


INTRODUCTION: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in critical patients, but its clinical relevance has not been determined in decompensated heart failure (DHF). OBJECTIVES: To study the occurrence and prognostic value of AKI in patients with DHF and to compare the clinical and laboratory characteristics and in-hospital mortality with those without AKI. METHODS: Prospective study of 85 patients hospitalized in intensive care unit (ICU) with DHF from March 2010 to February 2011. Diagnosis of heart failure (HF) was established using the Boston criteria (scale > 8) and additional tests, and AKI was defined using the AKIN classification. Patients data with and without AKI were compared using Student's t-test, chi-squared statistic and multiple logistic regression, considering statistically significant p < 0.05. RESULTS: Most patients were male (55%), valvular disease was the main etiology of HF (42.4%), and inadequate medication was the main cause of decompensation (22.4%). AKI occurred in 76.5% of patients (4.7% stage 1, 32.9% stage 2 and 38.8% stage 3). Patients were more anemic (p = 0.01) and had over 60 years (p = 0.02) in the AKI-group when compared to control. All patients with chronic kidney failure developed AKI. The duration of ICU stay was longer for the AKI group (group AKI 8.8 ± 6.6 days; group non-AKI 4 ± 1.4 days, p < 0.01). In-hospital mortality rate was higher in patients with AKI (p = 0.04), especially in stage 3 (p < 0.01). The duration of ICU stay was an independent predictor of AKI (p = 0.02). Only AKI was considered as independent predictor of mortality in this group (p = 0,05). CONCLUSION: AKI is frequent in DHF, especially in advanced stages, in the elderly and patients with chronic kidney disease, and was associated with longer hospitalization and higher mortality rate.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Injúria Renal Aguda/etiologia , Hospitalização , Insuficiência Cardíaca/complicações , Mortalidade Hospitalar , Prognóstico , Estudos Prospectivos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA